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1.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 55(3): 303-309, jul. 2021. graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1374053

RESUMO

Resumen El objetivo de este trabajo fue comparar los niveles de fibrinógeno (FBG) obtenidos por el método de Clauss con los obtenidos por el método de fibrinógeno derivado del tiempo de protrombina (FBG PT-d), con dos tromboplastinas, en pacientes anticoagulados con distintas drogas. Se estudiaron pacientes anticoagulados consecutivos: 105 con antagonistas de la vitamina K (AVK), 55 con heparina no fraccionada (HNF), 58 con heparina de bajo peso molecular (HBPM), 60 con rivaroxabán, 45 con apixabán, 60 con dabigatrán y 100 controles normales (CN). El FBG se determinó por el método de Clauss y FBG PT-d utilizando tromboplastina de cerebro de conejo o recombinante humana; los niveles de heparina, rivaroxabán y apixabán por método cromogénico anti Xa; el dabigatrán con el ensayo de tiempo de trombina diluido. Existió un sesgo positivo (p<0,001) al comparar el FBG PT-d vs. FBG por Clauss: CN: 13,7%, AVK: 31,8%, rivaroxabán: 34,8% y apixabán: 20,0% cuando se utilizó tromboplastina de conejo. En el caso de las muestras que contenían HBPM se observó este desvío con ambas tromboplastinas. El sesgo porcentual en presencia de dabigatrán y heparina no fraccionada no fue estadísticamente distinto del obtenido en el grupo control. El ensayo de FBG PT-d no debe utilizarse en pacientes anticoagulados con rivaroxabán, apixabán, HBPM o AVK, ya que sobreestima los niveles de FBG. El porcentaje de sesgo depende del tipo de tromboplastina utilizado y fue mayor con la de cerebro de conejo en el sistema de detección utilizado.


Abstract The aim of this study was to compare fibrinogen (FBG) results obtained by Clauss method (FBG-C) and by the prothrombin time-derived fibrinogen assay (FBG PT-d) with two thromboplastins in patients under anticoagulation. Consecutive anticoagulated patients were studied: 105 vitamin-K antagonist (VKA), 55 unfractioned heparin, 58 LMWH, 60 rivaroxaban, 45 apixaban and 60 dabigatran, and 100 healthy controls (NC). FBG-C was performed by Clauss and FIB PT-d with rabbit brain and human recombinant thromboplastins, respectively. Heparins, rivaroxaban and apixaban levels were measured by antiXa; dabigatran by thrombin diluted assay. A positive bias of FBG PT-d vs. FBG-C with both thromboplastins were seen in NC (13.7 and 19.0 % for HS and RP, respectively), but bias with HS in rivaroxaban, apixaban and VKA patients were significantly higher compared to NC: 34.8%, 20.0 % and 31.8 %, respectively. LMWH presented higher BIAS compared to NC with both thromboplastins. Samples with unfraction heparin and dabigatran presented similar bias to NC. FBG PT-d should not be used in patients under anticoagulant treatment because of an important overestimation of FBG could be obtained in these patients. The percentage of bias depends on the type of thromboplastin used; it was higher with rabbit brain thromboplastin in the detection system used.


Resumo O objetivo deste trabalho foi comparar os níveis de fibrinogênio (FBG) obtidos pelo método de Clauss com aqueles obtidos pelo método do fibrinogênio derivado do tempo de protrombina (FBG PT-d), com duas tromboplastinas, em pacientes anticoagulados com diferentes drogas. Pacientes anticoagulados consecutivos foram estudados: 105 com antagonista da vitamina K (AVK); 55 com heparina não fracionada (UFH); 58 com heparina de baixo peso molecular (HBPM), 60 com rivaroxabana, 45 com apixabana, 60 com dabigatrana e 100 controles normais (CN). FBG foi determinado pelo método de Clauss e FBG PT-d usando tromboplastina de cérebro de coelho ou tromboplastina humana recombinante; níveis de heparina, rivaroxabana e apixabana pelo método cromogênico anti-Xa; dabigatrana com ensaio de tempo de trombina diluída. Há um viés positivo (p<0,001) ao comparar o FBG PT-d vs FBG de Clauss: CN: 13,7%; AVK: 31,8%, rivaroxabana: 34,8% e apixabana 20,0% quando foi utilizada tromboplastina de coelho. No caso das amostras contendo HBPM, esse desvio foi observado com ambas as tromboplastinas. O viés percentual na presença de dabigatrana e heparina não fracionada não foi estatisticamente diferente daquela obtida no grupo controle. O ensaio de FBG PT-d não deve ser usado em pacientes anticoagulados com rivaroxabana, apixabana, LMWH ou VKA, pois superestima os níveis de FBG. A porcentagem de viés depende do tipo de tromboplastina utilizado e foi maior com a de cérebro de coelho, no sistema de detecção utilizado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fibrinogênio/análise , Protrombina/administração & dosagem , Coagulação Sanguínea , Tromboplastina , Preparações Farmacêuticas/administração & dosagem
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(2): 80-83, Feb. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-983886

RESUMO

ABSTRACT Objectives: To compare warfarin and dabigatran for thromboembolic event prevention in patients with nonvalvular atrial fibrillation or atrial flutter. Methods: This was a retrospective cohort of participants with nonvalvular atrial fibrillation or atrial flutter using either warfarin or dabigatran in a reference center in Brazil. Results: There were 112 patients (mean age 65.5 years), with 55.3% using warfarin. The median duration of follow-up was 1.9 years for warfarin and 1.6 years for dabigatran (p = 0.167). Warfarin patients had a higher median of medical appointments per year (8.3 [6.8-10.4] vs 3.1 [2.3-4.2], p < 0.001) and the frequency of minor bleeding was more than four times higher (17.7% vs 4.0%, p = 0.035). Among patients with prior stroke, those using warfarin had 2.6 times more medical appointments for person-years of follow-up (8.5 vs 3.3). There was no major bleeding or embolic event during follow-up period. Conclusion: The dabigatran group had a lower frequency of minor bleeding and number of medical appointments than the warfarin group, without more embolic events or major bleeding.


RESUMO Objetivos: Comparar varfarina e dabigatrana para prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes com fibrilação atrial não valvar ou flutter (FA). Métodos: Coorte retrospectiva de pacientes com FA em uso de varfarina ou dabigatrana em serviço especializado no Brasil. Resultados: Foram avaliados 112 pacientes (média idade 65,5), com 55,3% no grupo varfarina. A mediana do tempo de seguimento foi de 1,9 anos para o grupo varfarina e 1,6 para dabigatrana (p = 0,167). No grupo varfarina houve maior mediana de consultas médicas (CM) por ano (8,3[6,8-10,4] vs. 3,1[2,3-4,2], p < 0,001), com frequência de sangramento menor quatro vezes maior (17,7% vs. 4,0%, p = 0,035). Nos pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico prévio, o grupo varfarina teve 2,6 vezes mais CM por pessoas-ano de seguimento (8,5 vs. 3,3). Não houve sangramento maior ou eventos embólicos no período de seguimento. Conclusão: Pacientes em uso de dabigatrana tiveram menor número de sangramento menor e CM que aqueles em uso de varfarina, sem aumentar eventos embólicos ou sangramentos maiores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial/prevenção & controle , Flutter Atrial/prevenção & controle , Tromboembolia/prevenção & controle , Varfarina/uso terapêutico , Dabigatrana/uso terapêutico , Anticoagulantes/uso terapêutico , Fibrilação Atrial/complicações , Flutter Atrial/complicações , Tromboembolia/etiologia , Brasil , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Resultado do Tratamento , Estatísticas não Paramétricas , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Acidente Vascular Cerebral/prevenção & controle , Instituições de Assistência Ambulatorial , Hemorragia/prevenção & controle , Antiarrítmicos/uso terapêutico
4.
Belo Horizonte; s.n; 2019. 130 p. ilus, tab.
Tese em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1016561

RESUMO

Os objetivos deste trabalho foram 1) avaliar o impacto da terapia anticoagulante oral no sangramento associado à exodontias durante os períodos intraoperatório e pósoperatório; 2) investigar os efeitos do etexilato de dabigatrana, um inibidor direto da trombina, sobre as células ósseas. Para atender o objetivo 1, foram recrutados indivíduos em uso de anticoagulantes orais do tipo antagonista de vitamina K (AVK) e alvo-específico (DOAC, do inglês direct oral anticoagulant) e indivíduos sem terapia anticoagulante com indicação de exodontia. As exodontias foram realizadas sem a suspensão da terapia anticoagulante e parâmetros associados a desfechos hemorrágicos foram avaliados. A avaliação quantitativa do sangramento intraoperatório foi realizada por meio da mensuração do volume e análise dos fluidos aspirados durante o procedimento e normalizada por um escore. Obtivemos como resultados que as complicações hemorrágicas pós-operatórias bem como o escore de sangramento intraoperatório foi similar entre os grupos, sendo que nenhum evento hemorrágico foi observado no grupo DOAC. A história prévia de complicações hemorrágicas em procedimentos odontológicos (p=0,001) e uso de medidas hemostáticas locais (p=0,017) foram estatisticamente maiores no grupo AVK. Para atender o objetivo 2, experimentos foram conduzidos a partir de modelo in vitro, no qual o efeito da terapia anticoagulante foi avaliado diretamente sobre as células ósseas e em modelo animal ex-vivo. Neste modelo ex-vivo, células de animais previamente tratados com etexilato de dabigatrana foram diferenciadas em osteoclastos. Culturas primárias de células-tronco de camundongos e ratos foram diferenciadas em osteoclastos e osteoblastos e tratadas com o fármaco disponível comercialmente, etexilato de dabigatrana (Pradaxa® 1-6 µg/mL) bem como seu princípio ativo, dabigatrana (0,1, 0,3, 3 e 6 µg/mL). Células não expostas aos medicamentos foram utilizadas como controle. A diferenciação de osteoclastos foi inibida pelo tratamento em ambos os modelos, in vitro e ex-vivo. Paralelamente, observou-se a redução da expressão gênica e proteica do marcador Catepsina K e da atividade reabsortiva destas células. Nas culturas de osteoblastos, o tratamento inibiu a expressão gênica dos marcadores fosfatase alcalina (ALP) e osteocalcina, reduziu a atividade in situ de ALP e a deposição de matriz extracelular, indicando um efeito negativo na diferenciação dos osteoblastos. Concluiu-se que o uso de anticoagulantes orais não aumentou a ocorrência de desfechos hemorrágicos na população estudada, o que reforça a manutenção da terapia para a realização de exodontias. O tratamento sobre culturas celulares utilizando etexilato de dabigatrana impactou negativamente a diferenciação e atividade de osteoclastos e osteoblastos.(AU)


The objectives of this study were 1) to evaluate the impact of oral anticoagulant therapy on the pattern of intraoperative and postoperative bleeding in dental surgery; 2) to investigate the effects of dabigatran etexilate, a direct thrombin inhibitor, on bone cells. To fulfill objective 1, individuals undergoing oral anticoagulant therapy with vitamin K antagonists (VKA) or direct oral anticoagulants (DOAC) and individuals without anticoagulant therapy, who had indication of dental extraction were included. Dental surgery procedures were performed without interruption of anticoagulant therapy and parameters associated with hemorrhagic outcomes were evaluated. Intraoperative bleeding was evaluated by means of the measurement of the total amount of blood collected during the procedure corrected by absorbance reading and normalized by score. The results showed that the occurrence of bleeding events and the intraoperative blood loss were similar among groups and hemorrhagic episodes were not observed amongst the individuals taking DOACs. The previous history of complications in dental procedures (p=0.001) and the use of additional hemostatic measures (p=0.017) were significantly higher in the VKA group. To fulfill objective 2, experiments were conducted by means of an in vitro model in which the direct effect of anticoagulant therapy on bone cells was evaluated. An ex-vivo animal model in which cells of animals previously treated with dabigatran etexilate were differentiated was also carried out into osteoclasts. Primary cultures of mice and rats cells were differentiated into osteoclasts and osteoblasts and treated with dabigatran etexilate solution (Pradaxa® 1-6 µg/mL) and its active principle dabigatran (0.1, 0.3, 3 and 6 µg/mL). Untreated cells were used as controls and the effects of the treatment on cell viability and differentiation were evaluated. Both dabigatran etexilate and its active principle, dabigatran inhibited osteoclast differentiation and activity in vitro and in the ex-vivo model, as demonstrated by the reduction of resorption pits and cathepsin K gene and protein expression. In osteoblast cultures, dabigatran etexilate reduced the in situ alkaline phosphatase (ALP) activity, matrix mineralization and gene expression of ALP and osteocalcin. These findings indicated osteoblast inhibition. In conclusion, oral anticoagulant therapy did not result in increased bleeding outcomes in this sample, which strengthen the advocacy of the maintenance of the therapy during dental surgery. Dabigatran etexilate treatment impaired the activity and differentiation of osteoclasts and osteoblasts.(AU)


Assuntos
Humanos , Osteoblastos , Cirurgia Bucal , Extração Dentária , Varfarina , Hemorragia Pós-Operatória , Dabigatrana , Anticoagulantes/uso terapêutico , Estudos de Coortes
5.
MedUNAB ; 22(1): 38-50, 31/07/2019.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1010390

RESUMO

Introducción. La fibrilación auricular es la arritmia más frecuente en la práctica clínica, cuya incidencia viene en ascenso alcanzando el 8 % en edades que superan los 80 años, con un impacto importante en la morbimortalidad relacionado con las complicaciones cerebrovasculares. El objetivo es identificar los aspectos farmacológicos y de manejo práctico de los nuevos anticoagulantes orales en paciente con fibrilación auricular no valvular. División de los temas tratados. Se realizó una revisión bibliográfica no sistemática en bases de datos y bibliotecas electrónicas (PubMed, Cochrane, Lilacs) incluyendo artículos desde 2008 hasta 2019, en idioma inglés y español que contuvieran los tópicos de interés. Se realizó una descripción detallada de las generalidades de los anticoagulantes orales en fibrilación auricular, incluyendo dabigatrán, rivaroxabán, apixabán y edoxabán; monitorización de la actividad anticoagulante; descripción del manejo perioperatorio de los nuevos anticoagulantes orales y reversión de la anticoagulación para los nuevos anticoagulantes orales. Conclusiones. El uso de nuevos anticoagulantes orales en paciente con fibrilación auricular no valvular es una buena alternativa, con facilidad de administración oral, sin aumento significativo del riesgo de sangrado, comparado con warfarina, con la ventaja de no requerir monitoría continua con paraclínicos. [Laguado-Nieto MA, Ardila-Acuña LC, Mayorga-Quintero JA, Rangel-Vera JA. Manejo práctico de los nuevos anticoagulantes orales en fibrilación auricular no valvular. MedUNAB. 2019;22(1):38-50 . doi: 10.29375/01237047.2823]


Introduction. Atrial fibrillation is the most common arrhythmia in clinical practice. Its incidence has been on the rise, reaching 8 % among those patients over the age of 80, with a significant impact on morbimortality related to cerebrovascular complications. The objective is to identify aspects of pharmacology and practical use of the new oral anticoagulants in patients with non-valvular atrial fibrillation. Division of topics covered. A non-systematic literature research was conducted in databases and digital libraries (PubMed, Cochrane, Lilacs), including articles from 2008 to 2019, both in English and in Spanish that included the topics of interest. A detailed description of the generalities of oral anticoagulants for atrial fibrillation was made, including dabigatran, rivaroxaban, apixaban and edoxaban; monitoring anticoagulant activity; description of the perioperative use of new oral anticoagulants and reversal of anticoagulation for the new oral anticoagulants. Conclusions. The use of new oral anticoagulants in patients with non-valvular atrial fibrillation is a good alternative, with easy oral administration, without significant increase in the risk of bleeding, compared to warfarin, and with the advantage of not requiring continuous paraclinical monitoring. [Laguado-Nieto MA, Ardila-Acuña LC, Mayorga-Quintero JA, Rangel-Vera JA. Practical use of new oral anticoagulants in non-valvular atrial fibrillation. MedUNAB. 2019;22(1):38-50 . doi: 10.29375/01237047.2823].


Introdução. A fibrilação atrial é o tipo de arritmia mais frequente na prática clínica, cuja incidência está em ascensão, atingindo 8 % nas idades acima de 80 anos, com impacto importante na morbimortalidade relacionada às complicações cerebrovasculares. O objetivo é identificar os aspectos farmacológicos e de manejo prático dos novos anticoagulantes orais em pacientes com fibrilação atrial não valvar. Divisão dos tópicos abordados. Foi realizada uma revisão bibliográfica não sistemática nas bases de dados e bibliotecas eletrônicas (PubMed, Cochrane, Lilacs), incluindo artigos de 2008 até 2016, em inglês e espanhol, que continham os tópicos de nosso interesse. Foi feita uma descrição detalhada das generalidades dos anticoagulantes orais na fibrilação atrial, incluindo dabigatrana, rivaroxabana, apixabana e edoxabana; monitorização da atividade anticoagulante; descrição do manejo perioperatório dos novos anticoagulantes orais e reversão da anticoagulação para os novos anticoagulantes orais. Conclusões. O uso de novos anticoagulantes orais em pacientes com fibrilação atrial não valvar é uma boa alternativa, com facilidade de administração por via oral, sem aumento significativo do risco de sangramento, comparado à varfarina, com a vantagem de não necessitar de monitoramento contínuo com paraclínicos. [Laguado-Nieto MA, Ardila-Acuña LC, Mayorga-Quintero JA, Rangel-Vera JA. Manejo prático dos novos anticoagulantes orais na fibrilação atrial não valvar. MedUNAB. 2019;22(1):38-50 . doi: 10.29375/01237047.2823].


Assuntos
Anticoagulantes , Fibrilação Atrial , Acidente Vascular Cerebral , Rivaroxabana , Dabigatrana
6.
Arq. bras. cardiol ; 111(3): 394-399, Sept. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973752

RESUMO

Abstract Background: Thrombotic disorders remain one of the leading causes of death in the Western world. Dabigatran appeared as an alternative to warfarin for anticoagulation in the treatment of atrial fibrillation (AF). The risk associated with bleeding due to its use has been documented in several randomized clinical trials, but no large study has examined in detail the risk of bleeding during dental extraction and other dental procedures involving bleeding. Objective: To compare the intensity of bleeding in individuals taking dabigatran or vitamin K antagonist (warfarin) and undergoing dental procedures. Methods: Prospective, single-center, controlled study with one single observer. Patients diagnosed with nonvalvular AF, on warfarin or dabigatran, cared for at a cardiology referral center, and requiring single or multiple dental extractions, were evaluated up to seven days post-extraction. The following outcomes were assessed: bleeding time between the beginning and the end of suture and complete hemostasis; bleeding before the procedure, after 24 hours, 48 hours, 7 days, during and after suture removal (late); p<0.05 was defined as of statistical relevance. Results: We evaluated 37 individuals, 25 in the warfarin group and 12 in the dabigatran group. Age, sex, weight, height, blood pressure, color, schooling, family income and comorbidities were similar between the two groups. Regarding bleeding after 24 hours of the procedure, no one in the dabigatran group had bleeding, whereas 32% in the warfarin group had documented bleeding (p = 0.028). The other variables analyzed did not differ between the groups. Conclusions: This study suggests that, regarding dental extraction, there is no statistically significant difference in the intensity of bleeding of patients taking dabigatran as compared to those taking warfarin. Bleeding 24 hours after the procedure was less frequent among patients on dabigatran.


Resumo Fundamento: Distúrbios trombóticos permanecem como uma das principais causas de morte no mundo ocidental. A dabigatrana surgiu como alternativa à varfarina para a anticoagulação no tratamento da fibrilação atrial (FA). O risco associado a eventos hemorrágicos com a sua utilização foi documentado em vários ensaios clínicos randomizados, mas nenhum grande estudo analisou detalhadamente o risco de hemorragia durante a extração dentária e em outros procedimentos odontológicos que envolvam sangramentos. Objetivo: Em indivíduos submetidos a procedimentos odontológicos, avaliar a intensidade de sangramento com o uso de dabigatrana em comparação ao uso de anticoagulante oral antagonista da vitamina K (varfarina). Métodos: Estudo prospectivo, controlado, unicêntrico, observador único. Pacientes com diagnóstico de FA não valvar atendidos em um centro de referência em cardiologia e com indicação de anticoagulação que necessitavam de tratamento odontológico para exodontia única ou múltipla, estando em uso de varfarina ou dabigatrana e avaliados até sete dias pós-exodontia. Foram avaliados os efeitos sobre: tempo de sangramento entre o início e o fim da sutura e hemostasia completa; sangramento antes do procedimento, após 24 e 48 horas, 7 dias, durante e após a remoção da sutura (tardio), sendo considerado como estatisticamente significativo valor de p < 0,05. Resultados: Foram avaliados 37 indivíduos, sendo 25 no grupo varfarina e 12 no dabigatrana. Idade, sexo, peso, altura, pressão arterial, cor, escolaridade, renda familiar e comorbidades foram semelhantes nos dois grupos. Em relação ao sangramento 24 horas após o procedimento, ninguém do grupo dabigatrana apresentou sangramento, que esteve presente em 32% do grupo varfarina (p = 0,028). Não houve diferenças entre os grupos em relação às outras variáveis analisadas. Conclusões: Os dados deste estudo permitem sugerir que, em indivíduos submetidos a procedimento odontológico de exodontia, não há diferença estatisticamente significante na intensidade de sangramento em uso de dabigatrana em comparação ao uso de varfarina. Há uma menor frequência de sangramento 24 horas após o procedimento nos indivíduos em uso de dabigatrana.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Extração Dentária/efeitos adversos , Varfarina/efeitos adversos , Perda Sanguínea Cirúrgica , Dabigatrana/efeitos adversos , Anticoagulantes/efeitos adversos , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Tempo de Sangramento , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento , Estatísticas não Paramétricas
7.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 50(2): 193-203, jun. 2016. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-837598

RESUMO

Los objetivos del trabajo fueron verificar la calidad analítica del ensayo tiempo de trombina diluido (DTI) para medición de la concentración plasmática (cc) de dabigatran comparando dos coagulómetros de detección foto-óptica, comparar los resultados con el tiempo de Ecarin (ECT) y correlacionar las cc con las pruebas básicas de coagulación Tiempo de protrombina (TP), APTT y Tiempo de trombina (TT), y tiempo de veneno de víbora de Russell con fosfolípidos concentrados (DRVVTC). Se tomaron 43 muestras de plasma en el valle (10-14 h de la última toma) de 40 pacientes que recibían dabigatran. DTI y ECT presentaron (%) repetitividad <5,4% y <7,5%, CV interensayo <6% y <9%, respectivamente, en el protocolo EP15A2, aceptables para un Error Total permitido (TEa) <15%. Las cc medidas en pacientes fueron: mediana 83 (4-945) ng/mL. La comparación de equipos ACL TOP 300 y 500 dio resultados equivalentes por procedimiento alternativo de comparación de métodos. La comparación ECT vs. DTI fue satisfactoria por regresión de Deming (pendiente 1,143, ordenada al origen -19,33). Las correlaciones de cc vs. APTT, TP y DRVVTC fueron moderadas y no lineales tendiendo a plateau a cc>350 ng/mL, r2 0,59, 0,66 y 0,59, respectivamente. El TT fue extremadamente sensible: >120 s a cc 50 ng/mL. DTI presentó un buen desempeño analítico y permitió cuantificar dabigatran plasmático a cc bajas y altas en ambos equipos utilizados. ECT presentó resultados comparables a DTI. Se verifica una correlación moderada entre cc de dabigatran y las pruebas clásicas y DRVVTC, pudiendo ser estimadores de cc a partir de los 50 ng/mL.


The aims of the study were to verify the analytical performance of Dilute Thrombin Time (DTI) test to measure plasma dabigatran concentration (cc) in two photo-optical coagulometers, compare Ecarin clotting Time (ECT) and DTI results, and correlate cc with classical coagulation tests: prothrombin time (PT), APTT, thrombin time (TT) and diluted Russell Viper Venom Time tests with high phospholipid concentration (DRVVTC). Forty three plasma samples from 40 patients taking dabigatran were drown at through (10-14 hs.since last dose). DTI and ECT showed repetitivity (%) <5.4% and <7.5%, interassay CV <6% and <9%, respectively, following EP15A2 protocol, acceptable considering a Allowed Total Error (TEa)<15%. Patients` cc: median 83 (4-945) ng/mL. The comparison between ACL TOP 300 and 500 coagulometers showed equivalent results by using the alternative method comparison test. ECT vs. DTI: acceptable by Deming`s regression (slope 1.143, Y insert -19.33). cc vs. APTT, TP and DRVVTC: nonlinear and moderate correlations with plateau reached at cc >350 ng/mL, r2 0.59, 0.66 y 0.59, respectively. TT is extremely prolonged at cc >50 ng/mL. In conclusion: DTI showed a good analytical performance in both coagulometers. ECT showed comparable results to DTI. We verified that dabigatran cc presented moderate correlations with PT, APTT and DRVVTC, and that these tests could only qualitative estimate cc >50 ng/mL.


Os objetivos do trabalho foram verificar a qualidade analítica do ensaio tempo de trombina diluído (DTI) para medição da concentração plasmática (cc) de dabigatrana, comparando dois coagulômetros de detecção foto-óptica, comparar os resultados com o tempo de Ecarina (ECT) e correlacionar as cc com os testes básicos de coagulação Tempo de protrombina (TP), APTT e Tempo de trombina (TT), e tempo de veneno de víbora de Russell com fosfolipídios concentrados (DRVVTC). Foram tomadas 43 amostras de plasma no vale (10-14 h. da última toma) de 40 pacientes que recebiam dabigatrana. DTI e ECT apresentaram (%) repetitividade <5,4% e <7,5%, CV interensaio <6% e <9%, respectivamente, no protocolo EP15A2, aceitáveis para um Erro Total permitido (TEa) <15%. Cc medidas em pacientes: mediana 83 (4-945) ng/mL. Comparação de equipamentos ACL TOP 300 e 500: resultados equivalentes por procedimento alternativo de comparação de métodos. Comparação ECT vs. DTI: satisfatória por regressão de Deming (pendente 1,143, ordenada à origem -19,33). Correlações cc vs. APTT, TP e DRVVTC: moderadas e não lineares tendendo a plateau a cc>350 ng/mL, r2 0,59; 0,66 e 0,59, respectivamente. O TT é extremamente sensível: >120 s a cc 50 ng/mL. DTI apresentou um bom desempenho analítico e permitiu quantificar dabigatrana plasmática a cc baixas e altas em ambos os equipamentos utilizados. ECT apresentou resultados comparáveis com DTI. Verifica-se uma correlação moderada entre cc de dabigatrana e os testes clássicos e DRVVTC, podendo ser estimadores de cc a partir dos 50 ng/mL.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Tempo de Protrombina , Trombina , Dabigatrana , Fosfolipídeos , Tempo de Trombina
8.
Braz. j. pharm. sci ; 47(4): 655-663, Oct.-Dec. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-618058

RESUMO

Anticoagulant therapy is essential for the prevention of risks associated with the formation of thrombus in patients after surgery, especially in orthopedics. Recently, new oral anticoagulants were introduced in the therapeutic arsenal. This fact is important, because the current drug of choice in clinical practice is enoxaparin, a low molecular weight heparin. As all injecting drugs, enoxaparin may reduce patients' adherence to treatment by dissatisfaction with and resistance to the administration. This article reviews the available literature on the overall utility of these innovative medicines, approaching the pharmacology, the compared efficacy in relation to current agents, and the potential targets for new agents, as well as points to new trends in research and development. The article also contributes with a practical guide for use and recommendations to health professionals, especially focusing on the reversibility of hemorrhagic events, and discusses the importance of convenience/satisfaction of use, the cost of treatment, and the risk-benefit profile for patients.


A terapia anticoagulante é fundamental para a prevenção de riscos associados à formação de trombos em pacientes pós-cirúrgicos, principalmente em ortopedia. Recentemente, novos anticoagulantes orais foram introduzidos no arsenal terapêutico. Tal fato é importantíssimo, visto que o atual medicamento de primeira escolha na prática clínica é a enoxaparina, uma heparina de baixo peso molecular. Por ser de uso injetável, a enoxaparina pode diminuir a adesão do paciente ao tratamento, devido à insatisfação e à resistência quanto à via de administração. Este artigo revisa a literatura disponível sobre a utilidade total desses medicamentos inovadores ao abordar a farmacologia, a eficácia em comparação com os agentes atuais e os alvos potenciais para novos agentes, bem como aponta as novas tendências em pesquisa e desenvolvimento. O artigo também contribui com um guia prático de uso e recomendações aos profissionais de saúde, com um enfoque especial sobre a reversibilidade de eventos hemorrágicos e, finalmente, discute a importância da conveniência/satisfação de uso, o custo de tratamento e o perfil risco-benefício para o paciente.


Assuntos
Ortopedia/classificação , Anticoagulantes/análise , Cooperação do Paciente , Enoxaparina/farmacocinética , Rivaroxabana/farmacocinética , Dabigatrana/farmacocinética
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
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